Por que os casais brigam? Os 7 motivos mais comuns de conflito

Por que os casais brigam? Os 7 motivos mais comuns de conflito

Cada casal é um mundo em si mesmo e enfrenta conflitos de vez em quando. Isto não é necessariamente uma coisa ruim. Quando os universos de dois adultos se encontram, é normal que surjam discrepâncias e atritos. As diferenças de opinião não são apenas inevitáveis, mas também saudáveis ​​porque significam que não ocorreu uma simbiose na qual a identidade de um dos dois, ou de ambos, foi cancelada.

Os casais mais sólidos e duradouros, aliás, não são os que não têm conflitos, mas os que sabem resolvê-los e saem fortalecidos. No entanto, quando conflitos latentes são mantidos ao longo do tempo e as discussões se tornam o pão de cada dia, o relacionamento eventualmente se desgasta e, portanto, é provável que acabe.



Por que os casais brigam normalmente?

Uma pesquisa conduzida na Universidade de Michigan analisou as principais razões pelas quais os casais brigam.

1. Condescendência. A condescendência é um traço particularmente difícil de digerir. Quando uma pessoa nos despreza e age como se fosse melhor do que nós, podemos nos sentir feridos ou atacados. A condescendência é ainda pior porque mistura arrogância com pena, supondo que não tenhamos a capacidade de compreender, crescer ou mudar. Quando a conformidade é estabelecida na relação, é ofensiva e elimina a possibilidade de entendimento.

2. Possessividade. Em uma sociedade em que os relacionamentos costumam ser exclusivos, é fácil cruzar a linha vermelha e cair na possessividade e no ciúme. Se uma pessoa acredita que seu parceiro é "sua propriedade" e reivindica o direito de estabelecer limites e impor coisas, é provável que gere uma resposta emocional intensa da outra parte, uma resposta que visa defender a liberdade pessoal. Por essa razão, a possessividade e o ciúme são motivos de repetidas discussões entre casais.



3. Negligência. A falta de atenção e aplicação é outro dos motivos mais comuns de discussão no casal. Quando há abandono emocional, um dos membros do casal sente-se abandonado, por isso está acompanhado, mas se sente sozinho. A outra pessoa ignora suas necessidades, consciente ou inconscientemente, o que a leva a reclamar que o relacionamento realmente não atende às suas necessidades emocionais.

4. Abuso. Nos relacionamentos, o abuso pode assumir milhares de tons. Nem sempre se trata de abuso físico, a violência verbal e psicológica costuma ser mais comum e também pode ser extremamente prejudicial. Humilhação, desprezo, gritos ou mesmo o uso da indiferença como castigo são sinais de abuso que causam problemas no casal.

5. Negligenciar. A vida cotidiana pode prejudicar os casais. A divisão das obrigações e responsabilidades diárias, os afazeres domésticos e o cuidado dos filhos são um dos principais motivos das brigas dos casais, principalmente quando uma das pessoas sente que a outra não a está ajudando o suficiente ou agindo de forma imprudente. Em muitos casos, de fato, o problema não é nem mesmo a distribuição desigual de tarefas e obrigações, mas a falta de reconhecimento de quem carrega o maior peso sobre seus ombros.

6. Instabilidade emocional. Ter uma pessoa emocionalmente instável ao seu lado, que muda constantemente de humor e faz você se sentir como se estivesse pisando em vidro todos os dias, não é apenas enervante, mas também exaustivo. De uma relação de casal precisamos de segurança, quando recebemos exatamente o contrário, nossas necessidades são insatisfeitas e acabamos “explodindo” ao menor contratempo.


7. Autocentrismo. Pessoas excessivamente egocêntricas tendem a ter problemas nos relacionamentos porque não tendem a mostrar empatia. Quando sentimos que a pessoa que deveria nos apoiar e validar emocionalmente simplesmente ignora nossos sentimentos e preocupações, continuamente nos relegando ao esquecimento, ou sempre tem algo mais importante para fazer, é compreensível que surjam conflitos que terminam em discussões acaloradas.



Se você analisar os motivos pelos quais está discutindo com seu parceiro, é provável que descubra que geralmente são temas recorrentes. Conhecer seus gatilhos emocionais lhe permitirá trabalhar esses conteúdos psicológicos que estão gerando atrito, a fim de superar esses conflitos e fortalecer seu relacionamento. É importante abordar essas questões para que elas não acabem se tornando um elefante na sala que continua a crescer até que o relacionamento seja definitivamente rompido.


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