A sensação de paz que indica que você fez a escolha certa

A sensação de paz que indica que você fez a escolha certa

A sensação de paz que indica que você fez a escolha certa

Última atualização: 05 de julho de 2016

A sensação de paz que você sente agora indica que você fez a escolha certa. Talvez alguém ache uma má escolha, outros não muito lógicos. Na verdade, talvez nem tenha sido a melhor escolha. No entanto, é claro que foi o que te fez feliz, que te permitiu combinar seus valores, seus sentimentos, seu ego...



Sigmund Freud disse que tomar uma decisão é como montar um cavalo de corrida. O animal representa nosso lado emocional, instintivo, quase desenfreado. Por outro lado, o cavaleiro é quem segura as rédeas da razão, quem guia, freia e dirige o cavalo. Bem, na maioria dos casos, quando chega a hora de tomar uma decisão, vence a parte de nós ligada ao fascinante mundo das emoções. Este é o terreno em que dezenas e dezenas de corridas acontecem todos os dias...

Você não é a escolha de ninguém. Você é sua própria prioridade; portanto, na hora de tomar uma decisão, ouça seu coração. Porque não existe jeito certo, existe um jeito que te faz feliz.

A vida é uma escolha constante, passamos a maior parte do nosso tempo nos dedicando à arte de tomar decisões: café ou chá, elevador ou escada, ligue ou não ligue, pegue o trem ou deixe passar... Às vezes, decidir envolve exatamente as mesmas sensações que um salto no vazio. Uma coisa é certa, precisamos nos armar com grandes doses de coragem e responsabilidade.

Convidamos você a refletir sobre isso.

Não existe escolha certa: existe a vontade de ser feliz

Henry James escreveu um conto excepcional intitulado "The Merry Corner", no qual apresenta o personagem Spencer Brydon, um jovem que, depois de ter alcançado sucesso e fortuna nos Estados Unidos, retorna à sua terra natal na Inglaterra.



Na solidão de sua casa agora vazia, ele se pergunta se fez bem, se a decisão de deixar suas raízes e sua família foi a escolha correta. Em meio à sua dúvida existencial, de repente aparece seu alter ego, aquele outro "eu" que lhe revela, aos poucos, o que seria dele se tivesse escolhido ficar.

A dúvida de ter tomado a decisão certa ou não nos acompanha por toda a vida. Bem, assim como Henry James nos ensina em sua história, tomar uma decisão faz parte de um processo que começa primeiro no coração, mas que está destinado a deixar espaço para a responsabilidade. Das emoções passamos, portanto, à razão, movidos, sobretudo, pela necessidade de se tornarem os arquitetos do seu próprio caminho.

Nem sempre há escolhas certas ou erradas, e ainda menos estradas iluminadas pela luz da felicidade. A decisão mais sábia será sempre aquela que nos dará paz, aquela que andará de mãos dadas com a nossa consciência e que, por sua vez, nos estimulará a continuar tomando decisões coerentes com a nossa essência.

Um desejo não muda nada, mas uma decisão começa tudo.

O corpo amigdaloide gerencia centenas de conexões em todo o cérebro e consiste em uma estrutura refinada e fascinante que atua como uma sentinela capaz de avaliar qualquer estímulo, pensamento, experiência ou evento consciente ou inconsciente. Depois de analisar um impulso, a amígdala faz um julgamento, uma decisão que mais tarde será escrutinada pelo nosso córtex frontal.

Considerando que muitas de nossas decisões são tomadas seguindo o caminho das emoções, vamos descobrir juntos como fazer para que elas sejam um pouco mais sábias, adequadas e responsáveis.


As chaves para tomar as decisões certas

Para ser feliz, você precisa tomar decisões e saber superar o limite com o medo. Não é nada fácil fazer isso, sabemos, porque decidir também envolve deixar muitas coisas para trás.



  • Quando nosso coração nos leva a dar esse passo, mas o medo ocorre, precisamos racionalizar esse medo e compreendê-lo. Passando da emoção para a razão, uma vez que só a lógica e o pensamento consciente podem nos empurrar, com coragem, para derrubar os muros do medo.
  • Quando suas emoções o levarem a seguir um determinado caminho, pergunte-se se você está agindo de forma realista. É uma pergunta que deve ser feita a si mesmo e a mais ninguém. Se lhe parece viável, se lhe faz feliz e é possível, não permita que nada nem ninguém o impeça.
  • Aceite a possibilidade de fracasso. Aceite e internalize a possibilidade de que as coisas não estejam indo bem, mas tente entender que, ao mesmo tempo, uma opção não é suficiente para encontrar o caminho da felicidade. É apenas uma porta que lhe mostrará muitos outros caminhos.

A arte de ser feliz está em saber decidir todos os dias com consistência e ouvir o coração, aceitando os erros do caminho e descobrindo os próprios caminhos vitais, a paz interior.


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