Liderança emocional segundo Daniel Goleman

Liderança emocional segundo Daniel Goleman

Liderança emocional segundo Daniel Goleman

Última atualização: 23 de julho de 2020

Saber dirigir é uma habilidade importante para quem trabalha em grupo. Seja na gestão de um negócio ou na necessidade de motivar os colegas, ser capaz de inspirar e liderar é essencial para alcançar qualquer objetivo. Existem muitas maneiras de alcançar essa habilidade e uma das mais eficazes é liderança emocional.

Este é um conceito introduzido por Daniel Goleman, Richard Boyatzis e Annie McKee no livro Being a Leader -
Lidere os outros com inteligência emocional. Segundo os três autores, a liderança emocional é dividida em seis tipos, cada um útil em uma situação específica e desenvolvível por todos, com o comprometimento e envolvimento corretos.



Sem dúvida, a liderança emocional não é a única ferramenta útil para liderar um grupo ou equipe, mas é muito importante. Vamos ver em que consiste, quais são as principais vantagens e desvantagens em comparação com uma abordagem mais racional.

O que é liderança emocional?

Os estilos de liderança descritos por Goleman, Boyatzis e McKee diferem daqueles descritos por outros para a ênfase no efeito das emoções. Cada um dos seis estilos tem um impacto diferente baseado em como o grupo se sente. Assim, dependendo do resultado que você deseja obter, um ou outro será mais eficaz.

Um dos conceitos mais importantes do ensaio Ser um Líder é que não existe um estilo de liderança emocional que seja melhor do que outros. Cada um tem uma série de benefícios e princípios que nem sempre são aplicáveis. No entanto, você precisa conhecer todos eles para decidir qual usar. Um bom líder deve saber dominar todos os seis e, sobretudo, saber escolher o mais adequado para a ocasião.


Daniel Goleman

Os seis tipos de liderança emocional são:


  • Visionário
  • Coach
  • democrático
  • Afiliado
  • Exigente
  • autoritário

Apesar de terem características bem marcadas, todas se baseiam na capacidade de compreender as emoções dos outros, daí o nome liderança emocional. É sempre a melhor escolha usar um desses seis estilos para liderar um grupo? Depende da situação que nos encontramos gerenciando.

Liderança emocional, vantagens e desvantagens

Como qualquer outra habilidade ou abordagem, liderança emocional tem aspectos positivos e negativos. Vejamos alguns dos mais importantes que nos ajudarão a decidir se apelar às emoções é a escolha mais adequada ou se, pelo contrário, é melhor recorrer a uma abordagem mais baseada na lógica e menos na empatia.

benefícios

Não há como negar que liderar um grupo com bastante inteligência emocional à sua disposição oferece benefícios de todos os tipos. Entre os principais encontramos um excelente equilíbrio entre o cumprimento dos objetivos e o bom relacionamento dentro do grupo. Isso provavelmente significa ter que sacrificar, em certa medida, a eficiência da empresa, em troca ela oferecerá maior bem-estar e felicidade aos funcionários.

Um bom líder emocional deve ser capaz de aprimorar as qualidades da equipe, ajudar os outros a descobrir e desenvolver talentos e habilidades. Um dos resultados será uma maior motivação do grupo, fundamental para o bom desempenho da empresa.

Desvantagens

Adotar a liderança emocional, no entanto, nem sempre é o ideal. Em algumas circunstâncias, pode resultar em uma série de repercussões negativas, incluindo:


  • Levar o líder a agir impulsivamente. Tal atitude pode ser desvantajosa para a empresa e para a consecução dos objetivos se exigirem uma orientação mais racional.
  • Causar problemas de autocontrole. Às vezes, um líder precisa tomar decisões difíceis e emocionalmente difíceis. Um excesso de empatia pode complicar a gestão ou ir contra o próprio processo.
  • Retardar ou piorar os resultados. Caso o líder tenha que se concentrar apenas nos resultados, como às vezes acontece, torna-se uma tarefa muito difícil se ele se preocupa demais com as emoções do grupo.
  • Causa flutuações emocionais. Um excesso de empatia ou conexão com as próprias emoções pode fazer com que elas afetem demais o humor do líder. Um líder, em princípio, deve ser um exemplo de solidez e estabilidade; torna-se difícil ser quando se está à mercê de emoções descontroladas.

Em geral, adotar um dos seis estilos de liderança emocional é benéfico para a empresa ou grupo. Como vimos, no entanto, é preciso avaliar se é realmente a melhor escolha para os colaboradores e para os objetivos traçados. Como sempre, a resposta não é simples.


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