Última atualização: 19 março 2016
Cada um de nós tem seus próprios gostos, paixões e preferências, que surgem e se desenvolvem ao longo da vida. Alguém prefere ouvir música, outro ler, outros gostam de dançar ou passear. Um universo de possibilidades se abre diante de nós para que possamos escolher o que mais gostamos. Mas o que acontece quando o amor aparece de repente em nossa vida? Onde vão parar nossas paixões e nossos interesses? Eles desaparecem ou permanecem? O que é melhor? Hoje oferecemos-lhe um pequeno filme para refletir sobre isso.
"O equilíbrio está na capacidade de respeitar a si mesmo e aos outros".
(Walter Riso)
De repente, o amor vem
Pode ser que aconteça com você o que acontece com o protagonista deste curta-metragem: que você goste muito de praticar um esporte ou que tenha um hobby, e que não consiga imaginar sua vida cotidiana sem dedicar tempo à sua paixão. Sua rotina é marcada por este passatempo, e você não pode conceber a ideia de viver sem ela.
No entanto, de repente, o amor pode aparecer em sua vida sem aviso, e perturbar sua estrutura. Não só isso: em seus olhos agora há aquela pessoa que, sem saber, quebrou todos os seus padrões, para lhe oferecer algo novo e maravilhoso para viver junto: o amor.
Juntos vocês constroem uma linda história, cheia de coisas para compartilhar, experiências maravilhosas e momentos inimitáveis. Atingido pelos efeitos de se apaixonar, sua vida diária mudou desde que se conheceram.
Talvez você não gaste mais tanto tempo com seus hobbies, ou simplesmente se esqueceu deles; o efeito de se apaixonar faz com que seus pensamentos se concentrem continuamente na outra pessoa e no desejo de passar mais tempo com ela. Por enquanto, se apaixonar cegou sua rotina.
O amor é feito de duas pessoas, mas nunca se deve deixar de ser você mesmo
Claro, quando estamos apaixonados, mudamos, pois nos vemos de forma idealista e passamos o tempo sonhando com experiências e momentos em que tudo parece maravilhoso. No entanto, devemos ter cuidado e sair dessa nuvem rosa, caso contrário, com o tempo, o golpe da queda será mais forte.
Ao se apaixonar, não idealizar é quase impossível, mas deve-se ter cuidado para não permanecer neste estado por muito tempo. No dia em que você perceber que essa pessoa não é o que você pensa, a frustração será grande, e a decepção ardente.
Outro aspecto a ser levado em consideração é que, quando você encontra o amor, não precisa tentar ser quem não é. Em um relacionamento, você tem que ser honesto e transparente, apesar de seus medos. Você não pode abandonar sua identidade só porque quer agradar o outro, pois desta forma, você cometerá uma dupla traição: a primeira e mais importante para si mesmo e a segunda para o outro. Em ambos os casos vocês se tornariam seres invisíveis.
A invisibilidade e a vontade de se mostrar como indivíduos perfeitos não são bons ingredientes para construir um relacionamento.
No amor, o que te faz brilhar é a sua autenticidade, sua transparência em seus olhos e o fato de que vocês podem mostrar um ao outro tanto suas luzes quanto suas sombras. É assim que você pode dar as mãos ao longo do caminho que você constrói pouco a pouco. O mais importante é que você permaneça fiel a si mesmo para que a outra pessoa possa realmente conhecê-lo.
Esse aspecto parece não ser levado em consideração pelo protagonista do curta, que faz o contrário: deixa de lado uma de suas paixões para fazer a outra metade feliz. E você, do que seria capaz de abrir mão por amor?
No amor, também é importante ser empático
Se você parar por um momento para refletir sobre o amor, talvez possa mudar sua visão sobre o curta-metragem e conectá-lo ao poder da empatia em um relacionamento.
No casal, a empatia é uma aliada muito forte que joga a favor do relacionamento.
Em um relacionamento, ser empático com seu parceiro permite que você entre no mundo dele emocional e entender como ela se sente em determinadas ocasiões. Isso servirá como um indicador para saber como agir e como se comunicar entre si. Colocar-se no lugar de seu cônjuge fortalecerá seu vínculo se você se esforçar.
Neste curta, a galinha fica sensível e triste ao perceber que seu companheiro gosta de ovos, de onde ela vem; despretensioso, com apenas um pequeno gesto, ele entende seus sentimentos e decide parar de se comportar de uma maneira que possa machucar seu parceiro.
Relacionamentos são complicados, mas isso não os torna não bonitos. O importante é crescer junto sem deixar de ser você mesmo, com flexibilidade e sem qualquer pretensão categórica, com compreensão e não com rigidez.
