Pesquisas desenvolvidas pelas universidades de: Winston-Salem, Northern Illinois e Kansas State nos Estados Unidos, da qual participaram pessoas de diferentes origens étnicas, garantem que as pessoas sejam geralmente felizes, mesmo quando apresentam alguns problemas mentais, físicos ou econômicos. a memória autobiográfica joga algumas cartas escondidas para retocar algumas memórias e nos tornar pessoas mais felizes. Foram encontradas duas causas principais que podem propiciar esse truque da memória: a primeira é muito simples e se baseia no fato de que normalmente as pessoas têm experiências mais positivas do que negativas à medida que aprendem a evitar eventos potencialmente estressantes. Os jovens e adultos entrevistados relataram mais eventos positivos do que negativos em suas vidas. A outra causa da maquiagem é que nossa memória processa emoções positivas de maneira diferente das negativas e desagradáveis. Esses cientistas afirmam que as emoções negativas são esquecidas mais rapidamente do que as positivas porque a pessoa tende a enfraquecer as lembranças desagradáveis para retornar ao seu estado de equilíbrio e minimizar o impacto dos eventos negativos. Este processo de minimização, que ocorre a nível biológico, cognitivo e social, duplica-se perante os acontecimentos negativos. Pouco impacto emocional nas memórias para que possamos evocá-las sem sentir dor novamente. Claro, a vida não é um jardim de rosas para todos. Dos 229 participantes entrevistados, 17 relataram mais eventos negativos do que positivos, o que indicaria que o mecanismo não funciona exatamente da mesma forma para todos. Pessoas deprimidas, por exemplo, apagam memórias negativas e positivas com a mesma intensidade.