Lei do menor esforço para controlar o estresse

Lei do menor esforço para controlar o estresse

O estresse é um dos piores males do nosso tempo. Existem muitas terapias que permitem combatê-la e hoje falaremos sobre a lei do esforço mínimo.

Lei do menor esforço para controlar o estresse

Escrito e verificado pelo psicólogo GetPersonalGrowth.

Última atualização: 15 de novembro de 2021

A lei do menor esforço pode ser muito útil no gerenciamento do estresse se aplicada corretamente. É um recurso muito simples que apareceu pela primeira vez no livro de Deepak Chopra, As Sete Leis Espirituais do Sucesso.



De acordo com esta abordagem, cada pessoa deve seguir um caminho vital que lhe permita poupar energia, atuando de forma descontraída no seu quotidiano e conectando-se com o seu interior.

Talvez em muitas pessoas a lei do menor esforço evoque outras imagens. Como a de quem não se esforça e prefere a ociosidade e a apatia, evitando responsabilidades e se comportando de forma egoísta. Pelo contrário, como você verá, a ideia básica dessa lei não tem nada a ver com quem apenas faz o mínimo.

A abordagem a que nos referimos, embora partindo do campo da espiritualidade, tem sem dúvida um grande interesse no campo da psicologia. A razão deve ser buscada no fato de que a lei do esforço mínimo permite desenvolver novas abordagens, dar a devida prioridade às circunstâncias, eliminando maus hábitos que o impedem de seguir um caminho saudável para a felicidade interior e o bem-estar físico.

"Aprender a descobrir o silêncio e poder dedicar parte do nosso tempo a ele é o caminho para chegar a si mesmo e redescobrir essas emoções delicadas, compaixão, empatia, ternura, amor, que são a chave para acessar a felicidade."

-Deepak Chopra-



Chaves para a lei do menor esforço

Nas Sete Leis Espirituais do Sucesso de Deepak Chopra, estamos interessados ​​na quarta, relativa ao esforço mínimo. Para entender sua importância e como ela pode nos ajudar, vale a pena pensar na seguinte ideia. Visualize o mundo natural: tudo o que acontece neste vasto mundo surge sem esforço aparente, usando a inércia das coisas.

Tudo é espontâneo, o sofrimento é residual; o vento que balança as folhas, as flores que brotam, o rio que serpenteia entre as rochas e seus canais. A natureza é equilíbrio, é um mundo que flui de acordo com seu próprio ritmo e seus ciclos.

Por outro lado, as pessoas geralmente têm rotinas e abordagens limitantes. Nós mesmos, homens e mulheres, criamos nossas próprias prisões, submetendo-nos a atividades e preocupações que geram sofrimento.

“Se você se sente confuso, desmoralizado ou triste agora, não se preocupe. É apenas a maneira como a vida está preparando você para uma grande mudança. Você está seguro. Aceite o fluxo das coisas."

Aceite a inércia natural das coisas

Deixar ir não significa se perder. A Lei do Menor Esforço nos convida a colocar em prática as seguintes ideias:

  • Muitas vezes investimos muito esforço e energia em objetivos e pessoas que não fazem nenhuma contribuição para eles. Pelo contrário, em vez de gerar bem-estar, as preocupações aumentam.
  • Ao nos esforçarmos para um determinado resultado, só temos exaustão física e mental. Alguns se esforçam para ser os melhores no local de trabalho, outros sempre querem ser bons para todos. Dedicamos tempo, energia e sonhos a objetivos que nem sempre são os corretos. E tudo isso gera alta ansiedade.

À luz disso, a abordagem correta é deixar de lado o que é inútil e opressivo. Devemos ter em mente essa teoria do fluxo, termo introduzido pelo psicólogo Mihaly Csikszentmihalyi em seu livro Flow: The Psychology of Happiness.



Isso significa nunca forçar nada na vida, deixando de lado o que gera sofrimento. Porque o ideal é buscar inspiração, estar receptivo ao ambiente, em contato consigo mesmo para investir energia no que é realmente produtivo: bem-estar e satisfação pessoal.

Aceitação, pilar da lei do menor esforço

O segundo elemento fundamental da lei do menor esforço diz respeito ao conceito de aceitação. Esta é uma excelente maneira de nos libertarmos das pressões e fardos de preocupações, tensões e ansiedades. Como se comportar?

Aceite tudo o que não podemos mudar. Todos os dias, e bem sabemos, existem infinitos aspectos que produzem decepção, frustração e, na maioria das vezes, desamparo. Fatos, dinâmicas e pessoas sobre as quais é impossível ter controle.

Conscientes de que as coisas não dependem de nós, seremos capazes de aceitar tudo o que não sair como desejado, permitindo que surjam melhores equilíbrios que possam ser mais estáveis. Se conseguirmos dar este passo tão importante, encontraremos a calma. Mas lembre-se: aceitar não significa desistir. É entender que existem realidades que estão longe da nossa.


O ideal, portanto, é aceitar esses fatos e continuar investindo em nós mesmos, convivendo com as dissonâncias que ocorrem todos os dias, entre nossas ações, valores, desejos e aspirações.

Só nós somos responsáveis ​​por nossa vida

Quando conseguirmos aceitar as coisas como são, descobriremos outro aspecto: que a vida está apenas em nossas mãos. Depois de alcançar essa calma interior que nos permite entender que cada um é livre para escolher seu próprio caminho, para se comportar e pensar como quiser, descobriremos que possuímos um grande poder. Obviamente, uma grande responsabilidade também deve estar ligada a isso.

Somos os donos indiscutíveis do tipo de vida que queremos desenvolver (e da qual desejamos, da qual mais gostamos). Somos livres para abrir mão de tudo o que não nos define, que não nos satisfaz e que, de fato, às vezes nos causa sofrimento. Somos responsáveis ​​por este caminho, por cada escolha feita seguindo um caminho que, como meta, repetimos, tem a nossa felicidade.


Não vamos nos esconder atrás de reclamações, remorsos ou arrependimentos. Não precisamos culpar os outros pelo que nos acontece, porque somos nós que manejamos o leme do nosso próprio destino. Pense nisso. Tente aplicar a lei do menor esforço diariamente para gerenciar o estresse corretamente.

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