Saúde em ervas selvagens comestíveis

Saúde em ervas selvagens comestíveis

A relação entre humanos e plantas sempre existiu e está em constante evolução. Desde os tempos distantes em que os humanos se moviam na Terra em busca de alimento disfarçados de caçadores e coletores, passamos ao longo do tempo para a criação de animais e o cultivo de vegetais.


Não há mais, pelo menos nos países industrializados, a necessidade de ir à Natureza em busca de alimentos, mas ainda hoje essas duas práticas antigas permanecem vivas. Vamos descobrir alguns segredos relacionados a prática de colheita de produtos vegetais comestíveis que a Natureza oferece espontaneamente aos seres humanos que reconhecem suas virtudes.


 

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Durante o século passado, especialmente no período que se seguiu à Segunda Guerra Mundial, tanto no país como de forma mais geral nos países industrializados muitas das tradições foram perdidas que ao longo dos séculos caracterizou os povos e culturas em todos os lugares, incluindo a tradição de conhecer reconhecer e cozinhar ervas selvagens comestíveis. Essa prática se perdeu tanto pela enorme disponibilidade de alimentos devido à mecanização das atividades agrícolas, quanto por fatores culturais.

Coletar e comer ervas selvagens era considerado um hábito dos pobrese, como tal, as novas gerações não queriam aprender esse tipo de conhecimento camponês. Certa vez, o fazendeiro deu ao dono uma grande parte da safra principal, como trigo, milho ou o que fosse. Parte do que sobrou foi vendido, por isso muitas vezes apareciam nas mesas dos pobres ervas espontâneas coletadas nas bordas e margens dos campos cultivados.


Não só isso, foi notado que euem tempos de fome, o uso de ervas silvestres aumentou; daí o termo "fitoalimurgia"Para descrever a prática de coleta de ervas silvestres comestíveis, um termo composto por fito = planta, alimento = nutrição, urgência = urgência, para denotar como esse costume consistia em umpoder da necessidade, de urgência precisamente em tempos de extrema miséria.


Atualmente, porém, assistimos a uma inversão de direção: os alimentos e práticas camponesas são percebidos como mais genuínos do que os industriais, e aqui eles voltam às barracas de determinados mercados, nos cardápios de restaurantes de nicho e nas mesas de quem os pratica. colheita direta, ervas comestíveis velhas com sabores inovadores e propriedades benéficas para a saúde.

Por outro lado, a pesquisa científica atual está confirmando a utilidade de ervas selvagens para prevenção de certas doenças e suporte das funções fisiológicas do corpo humano. Do mundo da ciência e dos estudos sobre esse tipo de recurso natural, nasceu um novo termo técnico que define "nutracêuticos" aquelas substâncias que se ingerem com os alimentos e que possuem certas propriedades biológicas úteis para a manutenção da saúde.

Tudo isso fortalece e apóia o retorno às ervas selvagens como um 'excelente prática para o bem estar da pessoa. Bem-estar que vem não só da ingestão de certas substâncias benéficas, mas também, para quem pode se entregar à coleta direta, da imersão no verde.

Ao praticar a colheita espontânea, experimenta-se o contato direto com Naturpara. Um sentimento de respeito reverencial pela Mãe Terra que nutre seus filhos pode despertar. Uma cultura pode se espalhar que, automaticamente, sem leis ou imposições, leva à maturidade ecológico necessário para a proteção do meio ambiente. Ao mesmo tempo, recolhendo as sementes destas ervas, podemos integrá-las nos nossos jardins, enriquecendo-as com novas e preciosas possibilidades alimentares.


Felizmente para nós, a lista de ervas silvestres comestíveis do país é muito rica e variada. Se adicionarmos a estes o pequenos frutos da vegetação rasteira e cogumelos, percebemos o quanto a Natureza ainda é capaz de oferecer, mesmo em meio à era tecnológica. Cada fruta da Mãe Terra, no entanto, tem sua estação para ser colhida, e no caso das ervas alimúrgicas o melhor período é entre o fim do inverno e o começo da primavera.


É, portanto, hora de ir em frente, viver a Natureza com o devido respeito e devoção e ir em busca das muitas espécies comestíveis, incluindo Espargos (Asparagus acutifolius), Dente de Leão (Taraxacum officinale), Chicória (Cichorium intybus), Borago (Borago officinalis)) , Urtiga (Urtica dioica), Strigoli (Silene vulgaris), Banana (Plantago major), Portulaca (Portulaca oleracea), Stellaria (Stellaria media) e muitos outros. Boa colheita!


 

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