Treinamento multifrequencial

    Treinamento multifrequencial

    O treinamento multifreqüencial envolve o uso dos mesmos grupos musculares várias vezes durante a semana. Muito útil se o objetivo é aumentar a força máxima, pois repetir os mesmos gestos motores várias vezes durante o microciclo melhora a execução e o recrutamento das fibras motoras necessárias à realização do exercício.


    O método pressupõe a utilização de exercícios básicos como levantamento terra, supino, agachamento, mas diversos exercícios complementares podem ser agregados. É possível variar as partições diárias com puxar / empurrar, superior / inferior, exercícios sinérgicos, etc.


    A frequência pode variar de três a seis dias por semana, mas pessoalmente recomendo variar entre três e quatro dias para não correr o risco de overtraining. Se tivéssemos que escolher uma frequência maior, os exercícios deveriam ser realizados sem atingir o limiar de falha muscular (buffer).

    Um exemplo de cartão poderia ser o seguinte (exercícios de puxar / empurrar que respeitam os princípios da sinergia muscular):

    Dia A

    Agachamento 4 × 6
    4 × 8 investidas em marcha
    Supino reto com barra 4 × 6
    Incline o supino com 3 × 10 halteres
    Imprensa militar 4 × 8
    Mergulho 3 × 10

     

    Dia B


    Deadlifts 4 × 4
    Leg curl 4 × 6
    Tração de punho inclinado 4 × 8
    Tomada supina da máquina lat 3 × 8
    Polia baixa 3 × 10
    Ondulação reta com barra 3 × 10

    Então na primeira semana vamos treinar duas vezes A e uma vez B (ABA), vice-versa na segunda semana (BAB).

     

    Outro tipo de cartão pode ser o seguinte:

     

    Dia A

    Agachamento 4 × 6

    Extensão da perna 3 × 10

    Supino reto com barra 4 × 6


    Cruza para cabos 3 × 10

    Avanço lento 4 × 6

    Imprensa francesa 3 × 10


     

    Dia B

    Lunges 4 × 8

    Leg curl 4 × 6

    Tração de punho inclinado 4 × 8

    Remador de guiador 4 × 10

    Cotovelos de linha vertical 4 × 8 de altura

    Ondulação reta com barra 3 × 10

     

    As possibilidades de variação são infinitas, mas recomendo não ultrapassar o volume e o tempo de treinamento, que deve permanecer em 45/60 minutos para evitar um aumento excessivo do cortisol e conseqüente catabolismo muscular.

    Pessoalmente, tenho usado esse método para vários dos meus clientes: a maioria deles aumentou as cargas já a partir da segunda semana de trabalho (embora muitos tenham ficado parados por vários meses), com um consequente aumento da hipertrofia muscular.


     

    Autor: Fabrizio Pagano, instrutor de fitness certificado pelo CONI

    email: [email protected]

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