Como o dilúvio emocional irrompe?
Basicamente, acontece que reagimos fazendo o que parecemos perceber no outro. Durante uma discussão, principalmente quando o ambiente esquenta, é normal adotar uma atitude de luta / fuga. Quando uma pessoa se sente agredida e percebe que a situação é maior do que ela ou cheia de raiva, ocorre uma ativação fisiológica que gera a sensação de perigo. Desta forma, o cérebro percebe que existe um nível de estresse que não podemos administrar e responder como se estivéssemos enfrentando um risco real, aumentando a pressão arterial, tornando a respiração rasa e dilatando as pupilas, reações que nos encorajam a tomar apenas duas direções: atacar nosso oponente ou abandonar a situação. que é muito provável que nosso interlocutor reage da mesma maneira e, como resultado, ambos perdemos o controle. Isso produz um dilúvio emocional completo, no qual não há espaço para compreensão, à medida que a empatia desaparece, como se todos lutassem para sobreviver.O que pode ser feito para evitar essa situação?
1. Faça um compromisso de paz consigo mesmo. Geralmente reagimos instintivamente às situações, mas podemos aprender a desenvolver autocontrole para controlar melhor nossa vida. Não podemos evitar nos sentirmos frustrados ou com raiva, mas podemos parar essa avalanche de emoções antes que ela nos engolfe. Faça concessões consigo mesmo, comprometa-se a não perder a paciência, pense antes de falar e vá embora antes de machucar alguém, se não conseguir controlar sua raiva.2. Aprenda a reconhecer os sinais de uma catástrofe iminente. Depois que o ataque emocional ocorre e nosso córtex pré-frontal está desconectado, há pouco a ser feito. No entanto, se nos conhecermos bem o suficiente, saberemos qual é o ponto de inflexão. Então, quando percebermos que começamos a ficar nervosos, podemos fazer uma pausa, para garantir que a situação não saia do controle.
3. Pressione o botão de pausa. Quando você está prestes a explodir, é melhor apertar o botão de pausa. Deixe a conversa por um momento e concentre-se em você. Existem várias maneiras de retomar o controle de nós mesmos. Trata-se de encontrar aquele que é mais eficaz para você. Por exemplo, há pessoas que podem resolver o problema respirando fundo, outras acham mais útil contar até 10 ou 20. Outra alternativa é usar a visualização, imagine por um momento que você está em um lugar totalmente tranquilo. , onde você se sente à vontade.
4. Torne-se um observador. É um ponto chave para nos distanciarmos da tempestade de pensamentos e sentimentos. Imagine que você é um observador externo na frente da cena. Qual seria a sua atitude? Como você resolveria a situação? Quando você conseguir estabelecer uma distância emocional, recuperará o controle e será mais fácil para você encontrar uma solução para o conflito.
5. Mude sua perspectiva sobre seu interlocutor. Quando estamos à beira de um dilúvio emocional o que vemos do nosso interlocutor são apenas a rigidez, a raiva, a frustração ... Só conseguimos ver um quadro negativo, ao qual reagimos com raiva. Mas a pessoa à nossa frente, que provavelmente conhecemos muito bem, também é uma companheira amorosa, uma mãe dedicada ou uma criança carinhosa. É dar um passo para trás para ver a imagem na perspectiva certa, para ter uma imagem mais equilibrada da pessoa.