Fadiga do trabalho: as diferentes causas

Fadiga do trabalho: as diferentes causas

A fadiga no trabalho é a manifestação de um estado de exaustão. Pode ter diferentes origens, bem como diferentes formas de se manifestar e graus variados de gravidade. Vamos analisá-los neste artigo.

Fadiga do trabalho: as diferentes causas

Última atualização: 28 de maio de 2020

A fadiga no trabalho assume muitas formas, algumas das quais não estão relacionadas apenas ao momento presente. Por isso, é importante conhecer e compreender as diferentes manifestações deste estado. Alguns deles podem até ser irreversíveis. O problema é que muitas vezes estamos tão imersos no trabalho que os negligenciamos.



A fadiga é definida como a perda temporária da capacidade de realizar o trabalho, que ocorre após o trabalho ter sido realizado por um longo período de tempo. Em todas as formas de fadiga, existem componentes orgânicos, emocionais e intelectuais.

A fadiga no trabalho envolve várias causas e níveis de intensidade. Isso deu origem a várias classificações, tanto de acordo com a área em questão quanto em relação à sua origem. Tais manifestações, portanto, podem ser abordado de vários pontos de vista. Nas próximas linhas veremos o mais importante.

"A doença torna a saúde agradável e boa, a fome a saciedade, a fadiga o descanso."

-Heráclito de Éfeso-

Fadiga no trabalho: classificação por causa

As origens da fadiga estão entre as mais díspares. Às vezes tem uma base física, como é o caso das atividades motoras. Outras vezes se origina de atividades intelectuais ou atividades que causam certo grau de estresse, etc. Quanto às causas da fadiga no trabalho, estas podem ser classificadas da seguinte forma:

  • Fadiga física. define-se assim a fadiga causada pelo esforço psicomotor excessivo. Pode ocorrer por excesso de peso ou movimento, postura incorreta prolongada, lesões pré-existentes ou execução incorreta de determinados movimentos.
  • Fadiga mental. É uma das manifestações do cansaço no trabalho que na maioria das vezes passa despercebida. Origina-se na sobrecarga intelectual ou na monotonia excessiva do trabalho. Esse tipo de fadiga geralmente causa problemas de saúde.
  • Fadiga manual. É causada pela realização de tarefas excessivamente mecânicas, realizadas sem muita variação e por um período prolongado. Neste caso há uma subestimulação cognitiva e sensorial.
  • Fadiga sensorial. Ocorre como resultado da superestimulação de um ou mais sentidos. É comum em trabalhos feitos em frente a uma tela.
  • Fadiga nervosa. Está relacionado a trabalhos automáticos que incluem muitos procedimentos.
  • Fadiga psicológico. É comum em pessoas que realizam trabalhos de grande responsabilidade, em que decisões rápidas e importantes devem ser tomadas. É o caso, por exemplo, de médicos ou controladores de tráfego aéreo.
  • Fadiga cognitiva. Manifesta-se em trabalhos que exigem a gestão de um volume de dados que ultrapassa a capacidade de processá-los e assimilá-los corretamente.
  • Fadiga emocional. Está associado a empregos onde a demanda emocional é alta. Diz respeito principalmente a professores, enfermeiros, etc. Esse tipo de fadiga no trabalho causa a temida síndrome de burnout.

A intensidade da fadiga no trabalho

As diferentes manifestações também podem ser classificadas de acordo com sua intensidade ou as consequências que produzem. Essa categorização é mais técnica, pois refere-se diretamente aos efeitos sobre a saúde, tanto física quanto mental.



Nessa perspectiva, existem dois tipos principais de fadiga no trabalho. A primeira é a fisiológica, que é a fadiga normal que ocorre após a realização de esforços prolongados ao longo do tempo; ele simplesmente resolve com descanso. O segundo é do tipo patológico, para o qual a recuperação de energia não ocorre mesmo com repouso.


A fadiga patológica, por sua vez, apresenta variações. Estes são:

  • Fadiga aguda. É um estado de fadiga extrema produzido por uma necessidade física, intelectual ou emocional maior do que o esperado. Não se resolve com um simples descanso, mas leva mais tempo para recuperar a energia.
  • Fadiga crônico. É a fadiga acumulada sobre a qual o repouso praticamente não tem efeito. Para que se resolva, é necessário um período de descanso suficientemente longo. A ausência de descanso pode até levar à morte.
  • Fadiga psíquica. É a forma mais grave de fadiga. É uma fadiga crônica na qual aparecem importantes sintomas físicos e mentais. Este tipo de fadiga é irreversível e torna o sujeito incapaz de trabalhar.

conclusões

Como você viu, as manifestações de fadiga no trabalho são múltiplas. Por esta razão, é essencial dar-lhe a devida atenção. A fadiga é um sinal do corpo que não deve ser ignorado. Você não se tornará um trabalhador melhor aumentando seus esforços além de seus meios e, assim, colocando sua saúde em risco.


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